dec 15, 1834 - Evaristo da Veiga, dono da antilusófona
Aurora Fluminense e um dos antagonistas de
d. Pedro no 7 de abril, publicou na edição no
987, de 3 dedezembro de 1834:
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Agora que o nome de d. Pedro deixou de ser o estandarte de uma facção que ameaçava o futuro e a glória do nosso país, podemos dizer afoitamente que o ex-imperador do Brasil não foi um príncipe de ordinária medida; que existia nele o gérmen de grandes qualidades que defeitos lamentáveis e uma viciosa educação sufocaram em parte; e que a Providência o tornou um instrumento poderoso delibertação, quer no Brasil, quer em Portugal. Se existimos como corpo de Nação livre, se a nossaterra não foi retalhada em pequenas repúblicas inimigas, aonde só dominasse a anarquia e o espírito militar, devemo-lo muito à resolução que ele tomou de ficar entre nós, de soltar o primeiro grito denossa Independência: Portugal, se foi livre da mais negra e aviltante tirania, se teve estabelecidosseus foros, se goza dos benefícios que aos povos cultos assegura a fruição do regime representativo,deve-o a d. Pedro de Alcântara, cujas fadigas, sofrimentos, e sacrifícios pela causa portuguesa lhemereceram em grau subido o tributo da gratidão nacional. No Brasil, seus erros ulteriores, osdesvarios de 7 anos,
tinham como apagada a recordação de seus grandes serviços; em Portugal, d.Pedro faleceu no momento mesmo em que punha o remate glorioso à empresa que começara.
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