2ª Guerra da Chechênia (1999-2000) (aug 25, 1999 – jan 1, 2000)
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A Segunda Guerra na Chechênia começou em 1999, após uma série de ataques de rebeldes chechenos na província do Daguestão ocorridos desde agosto de 1998.
O estopim da crise, que leva a uma reação russa, foi uma série de atentados terroristas, contra um prédio residencial de famílias de soldados russos, que matou 62 pessoas, e outros atentados, em Moscou que causaram mais de 300 mortes. Outro ataque a um hospital, causou 120 mortes.
A campanha de 1999 reverteu o resultado da Primeira Guerra na Chechênia, em que a região havia ganho grande autonomia, que alguns consideravam independência de facto como a República Chechena da Ichkeria. Entretanto o único país que reconheceu a independência foi o Afeganistão durante o período do Talebã.
Embora seja considerada por muitos como um conflito interno dentro da Federação Russa, a guerra atraiu um grande número de combatentes jihadistas (mujahidins) estrangeiros, incluindo redes terroristas apoiadas pelo Afeganistão.
Rússia estabeleceu o controle direto da Chechénia, em maio de 2000 e após a ofensiva em grande escala. Focos esporádicos de resistência dos insurgentes chechenos continuaram em toda a região do Cáucaso durante mais alguns anos.
O novo primeiro-ministro, Vladimir Putin (nomeado por Bóris Ieltsin um mês antes), tornou-se conhecido nacionalmente por ter liderado a ofensiva no cáucaso e ter derrotado os separatistas chechenos. Putin venceu facilmente as eleições de 2000.
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