Ciclo do Café (1822-1930) (jan 1, 1822 – jan 1, 1930)
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Apesar do Hélio (Ubique) considerar que o ciclo do café teve início com a independência, ele já era plantado em menos escala e mais voltado para o consumo interno desde o final do séc XVIII.
A primeira região do país a receber mudas de café foi o Pará, em 1727. As mudas teriam sido levadas por Francisco de Melo Palheta e, em 1760, pequenas roças de café já eram cultivadas até no Rio de Janeiro.
Entre 1822 e 1842 exportações brasileiras dobram em volume e triplicam em valor. Café vira principal fonte de divisas (ouro) para o Estado e para financiar as importações brasileiras.
DINAMISMO DO CAFÉ e do TRÁFICO NEGREIRO.
Questão fiscal: independência, família real, revoltas.
1846 – Tarifa Alves Branco: tarifas elevadas para 60%. Substituiu importações. Estimulou a criação de algumas indústrias. Barão de MAUÁ. Dinheiro acumulado com o tráfico de escravos, proibida em 1850, passa a ser canalizado para outras áreas da economia.
PAPELISMO x METALISMO (1890s)
POLÍTICAS DE VALORIZAÇÃO DO CAFÉ.
Ciclo do café dura até o Crash da bolsa em 1929 / governo Vargas 1930
Introduzido no Brasil no início do século XVIII por Francisco de Melo Palheta, a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa, o café foi o produto que impulsionou a economia brasileira entre as décadas de 1850 e 1930. Concentrado a princípio no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo) e depois no sul paulista e nas zonas de terra roxa do oeste de São Paulo e do Paraná, o grão foi o principal produto de exportação do país durante quase 100 anos. Em 1860 foi construída a estrada de ferro que ligava São Paulo ao porto de Santos e a produção cresceu rapidamente no estado nas décadas de 1880 e 1890. Em 1894, a produção que passava pelo porto de Santos superou a do Rio de Janeiro e lhe tornou o maior centro exportador de café do mundo.
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