jan 1, 49 - Seneca 4 a.C. a 65 d.C

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Sêneca oferece talvez o relato mais persuasivo do dever em seu ensaio "Sobre a Tranquilidade da Mente", onde aconselha um Sereno, que sofre de inquietação e tédio e busca a realização em todos os tipos de atividades - nenhuma das quais realiza adequadamente ou completamente, e assim fica perenemente desanimado e insatisfeito. Sêneca recomenda que Sereno se dedique a seus deveres, tanto os de cidadão quanto os de seu posto profissional.

DeBrabander, Firmin. Life after Privacy (pp. 80-81). Cambridge University Press. Edição do Kindle.

Em vez de perseguir, ou descobrir, o que ele quer fazer e o que lhe oferece realização, Sereno deve assumir suas obrigações, como ele as reconhece. Como ele saberá quais são esses deveres? Seu lugar na sociedade e na história são uma indicação, afirma Sêneca; também sua natureza - seu caráter específico, talentos e limitações; e o que a sociedade precisa.

Em suma: seus deveres são as coisas para as quais você está mais bem equipado ou equipado pela natureza, que se apresentam a você e que a sociedade exige de você naquele momento específico. Os deveres podem variar de acordo com sua posição, ou se sua natureza está comprometida, mas o fato de você ter deveres nunca muda: "se a fortuna ... cortar qualquer oportunidade de ação ... deixe-o encontrar algum emprego onde possa ser útil ao estado .

(in DeBrabander, Firmin. Vida após privacidade (p. 81). Cambridge University Press. Edição do Kindle).

O estoicismo é de interesse especial para nós porque, por um lado, é evidente como a popularidade ressurgente dessa filosofia e os elementos nos quais os filósofos modernos se concentraram ajudaram a moldar o valor da privacidade como a conhecemos. De acordo com seus defensores, privacidade é aquele espaço onde posso estar sozinho, não corrompido e intocado por influências externas; e em meu isolamento, posso ter ou desenvolver ou descobrir a autonomia para moldar minhas opiniões e perspectivas, meu estado emocional e personalidade e destino.

(in DeBrabander, Firmin. Vida após privacidade (p. 82). Cambridge University Press. Edição do Kindle).

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