jul 1, 1894 - Brasil interfere em eleições no Paraguai (1894)
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Missão Cavalcanti
Em 1894, o representante brasileiro em Assunção promoveu a deposição do presidente Juan G. González, com o objetivo de evitar a eventual eleição presidencial de José Segundo Decoud, a quem se acusava de pretender a anexação do Paraguai à Argentina. De todo modo, quando em 1904 estourou a revolução liberal contra o governo do presidente Juan A. Escurra, o governo brasileiro se absteve de intervir, mesmo quando existiam evidências de que os revolucionários contavam com o apoio do governo argentino. Nos anos subsequentes, a diplomacia brasileira, dirigida entre 1902 e 1912 pelo Barão do Rio Branco, aplicou com respeito ao Paraguai as linhas políticas que observou nesse tempo em suas relações com os Estados sul-americanos em geral, que consistiam em não intervir em seus assuntos internos, respaldar os governos legais, e priorizar a harmonia com Argentina ante qualquer crise ou conflito na região.
· Brasil no Paraguai (1894) para evitar a posse de candidato pró-Argentina
· Governo Brasileiro decidiu, em 1894, apoiar candidatura Caballero
· Missão (Amaro) Cavalcanti era apoiar “amigo do Brasil”
· Era desejo pessoal do Presidente Floriano Peixoto
· Brasil promoveu a deposição do presidente Juan G. González · Impedir que José Segundo Decoud, colorado Paraguaio, tome poder
· Havia suspeita de pretender a anexação do Paraguai à Argentina
· Cavalcanti retrata que Caballero, "continua (nosso) amigo", enquanto Egusquiza serviu no Exército argentino e "concluem alguns que, uma vez eleito, seria inimigo certo do Brasil”; No dia 10 de junho, o Congresso paraguaio reuniu-se e determinou, sem justificativas, que o vice-presidente, Marcos Morínigo, assumisse a chefia do Estado. Morínigo, aliás, era casado com uma sobrinha de Caballero.
Só se sabe o ano
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