sep 30, 1927 - Ford em Belém
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Dependentes da borracha produzida na Malásia, na época colônia britânica, o empresário norte americano Henry Ford, através de sua empresa Companhia Ford Industrial do Brasil, recebe concessão do estado do Pará, por iniciativa do governador Dionísio Bentes e aprovada pela Assembleia Legislativa, em 30 de setembro de 1927, para implantar o projeto "Fordlândia", no município de Aveiro, às margens do Rio Tapajós. Os termos da concessão praticamente ilimitadas, que isentavam a Companhia Ford do pagamento de qualquer taxa de exportação e lhe garantia o direito de exploração dos recursos em madeira, petróleo potencial ou jazidas minerais. O objetivo era criar uma reserva produtiva de látex, matéria-prima suficiente para abastecer sua indústria automobilística. Ford Criou no interior da Amazônia uma cidade de alto nível estrutural, um complexo que ele pretendia ter como modelo de gestão. O lugar possuía vilas para administradores, com campo de golfe, cinema e piscina, ali também ficava um dos melhores hospitais da região e, como se não bastasse, o salário era pago quinzenalmente e em dinheiro, algo muito bom para a época.
“He secretively planted half a million rubber seedlings in the forest (an indication of the vastness, sparse population, and poor communications in the Amazon at that date) and left behind an armed guard to protect the land against incursions by other speculators (Winter, 1927). In a subsequent contract with Para, Henry Ford then acquired this land to grow rubber (Galey, J. 1979. p. 261) .”
Tradução sugerida: "Ele secretamente plantou meio milhão de mudas de borracha na floresta (uma indicação da vastidão, população escassa e más comunicações na Amazônia naquela data) e deixou para trás uma guarda armada para proteger a terra contra incursões de outros especuladores (inverno de 1927). Em um contrato posterior com o Pará, Henry Ford então adquiriu essa terra para cultivar borracha". (Galey, J. 1979. p. 261)
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