jan 1, 1932 - Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova

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As ideias da chamada Escola Nova perpetuaram o imaginário intelectual voltado para a educação a partir do século XIX. Consiste no movimento de inserção e adequação por parte do polímata Rui Barbosa em aproximação das propostas indicadas pelo filósofo norte americano John Dewey. As propostas deste dialogava com novas perspectivas metodológicas de abordagem teórica e prática dos procedimentos educacionais, em que tratava as necessidades escolares como princípio e fundamento básico de uma sociedade. Sendo assim, as perspectivas adotadas em prol da renovação educacional intencionadas pela teoria da Escola Nova tomou consciência em parte da elite brasileira até então. A teoria e o fundamento da escola nova estava inserida em ambiente sociopolítico no Brasil, entretanto, a partir da nova constituinte em 1930 decretada pelo presidente Getúlio Vargas é que o movimento dos escolanovistas começam a tomar força e representação nas perspectivas educacionais e sociais. Dentro da perspectiva de renovação política e novas concepções ideológicas requisitadas pelo então presidente, o seguimento pedagógico educacional fora construído a partir da opinião 26 intelectuais (entre eles: Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Anísio Teixeira) influenciados pela perspectiva de Dewey e Durkheim e culminou na publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. O manifesto de renovação educacional dialogava com questões sociais e uma nova perspectiva de formação pedagógica. A partir das ideias liberais, a perspectiva do escolanovismo estava pautada na qualificação do cidadão democrático dentro da formação educacional e pedagógica. Ou seja, a escola tinha como função a inserção do alunado em reflexo da diversidade e diferentes visões das classes sociais e discutiria a que o colégio seria um lugarem que este aluno estaria praticando e exercendo a experiência de vida social, diferenciando da ideia da escola como preparador para a vida adulta. Na perspectiva da Escola Nova, a construção do ser social já estava vinculada diretamente com a experiência pedagógica. O aluno estaria construindo sua identidade social e democrática, e não se preparando para as mesmas questões do futuro.

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