13 agos 1848 anni - Conservatório
Imperial de música
Rio de Janeiro
Descrizione:
O ensino da música no Rio de Janeiro era feito, até meados do século XIX, em cursos particulares de alguns professores. O mais famoso e eficiente desses cursos foi aquele mantido, em sua residência, pelo Padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), Mestre da Capela Imperial e mais importante compositor brasileiro de seu tempo. No seu curso estudou e formou-se Francisco Manuel da Silva (1795-1865), autor do Hino Nacional Brasileiro e fundador da Sociedade de Música, órgão classista que dava assistência e defendia os interesses profissionais dos músicos. Com o objetivo de formar novos artistas para as orquestras e coros do Rio de Janeiro a Sociedade de Música solicitou ao Governo Imperial, em 1841, autorização para a criação de um Conservatório de Música. O Decreto Imperial nº. 238, de 27 de novembro de 1841, autorizou a Sociedade de Música a extrair duas loterias anuais para a criação e a manutenção do Conservatório.
O Conservatório de Música
Sua inauguração de fato só ocorreu em 13 de agosto de 1848, em sessão solene ocorrida no Museu Imperial, antigo prédio do Arquivo Nacional, na atual Praça da República, seguida de um concerto onde foi executada por uma orquestra, entre outras obras, uma Abertura do Padre José Maurício Nunes Garcia. O Conservatório de Música instalou-se inicialmente em um salão do Museu Imperial, tendo como seu primeiro diretor Francisco Manuel da Silva. Em 1855, foi anexado à Academia de Belas Artes.
Sua primeira sede própria foi inaugurada em 1872, pela Princesa Isabel, na Rua da Lampadosa, atual nº. 52 da Rua Luiz de Camões. O prédio, que teve sua pedra fundamental lançada em 1863 e que levou quase dez anos para ser construído, atualmente abriga o Centro Cultural Hélio Oiticica, na Praça Tiradentes. Após a morte de Francisco Manuel da Silva, assumiu a direção do Conservatório o Dr. Thomas Gomes dosSantos, em cuja gestão foi elaborado um novo estatuto que reorganizou o Conservatório e criou novas cadeiras, possibilitando a contratação de diversos professores. Seus sucessores imediatos foram Antônio Nicolau Tolentino e Ernesto Gomes Maia. Entre os diversos alunos que passaram pelo Conservatório destacam-se alguns dos mais importantes músicos brasileiros do século XIX, como Henrique Alves de Mesquita, Anacleto de Medeiros, Francisco Braga (autor do Hino à Bandeira) e, principalmente, Antônio Carlos Gomes, famoso autor de Il Guarany. Entre os professores aparecem, entre outros, os nomes de Joaquim Antônio da Silva Callado (flauta), Joaquim Giannini (composição), Carlos de Mesquita (harmonia) e Demétrio Rivero (violino).
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