Johannes Ockeghem (1 ene 1420 año – 27 ene 1497 año)
Descripción:
Sei bem que Ockeghem foi, por assim dizer, o primeiro que
nestes tempos redescobriu a música, a qual se extinguira quase por completo, tal
como Donatello redescobriu a escultura no seu tempo.» Esta homenagem foi-lhe
prestada por Cósimo Bartoli nos seus Ragionamenti accademici (1567) meio século
após a morte do compositor. Mais próximo do seu tempo é um elogio poético em sua
memória, musicado por Josquin des Prez em 1497, a Déploration sur le trepas de
Jean Ocheghem. Era costume, no século xv, compor lamentações ou déplorations por
ocasião da morte dos músicos famosos. Na peça de Josquin, enquanto o tenor entoa
o intróito da missa de requiem [Requiem aeternam («Dai-lhes, Senhor, o eterno
repouso»)], as outras quatro vozes cantam a lamentação, escrita na linguagem poética
rebuscada da época, cheia de alusões mitológicas e jogos de palavras (v. vinheta).
Esta lamentação, que ainda em 1545 foi reimpressa em Antuérpia, é uma de entre as
várias que foram compostas por ocasião da morte de Ockeghem.
Depreende-se que Ockeghem não terá sido um músico excepcionalmente prolífico.
As suas obras conhecidas incluem cerca de treze missas, dez motetes e umas vinte
chansons. O número relativamente grande de missas atesta o facto de na segunda
metade do século xv ser essa a forma principal de composição, na qual se esperava
que o compositor mais plenamente revelasse o seu engenho e a sua imaginação.
A maioria das missas de Ockeghem, incluindo a missa Caput (Agnus Dei em N A W M
40), são semelhantes, na sonoridade global, às de Dufay. Quatro vozes de natureza
basicamente idêntica interagem numa textura contrapontística de linhas melódicas
independentes. Todavia, o baixo, que até 1450 raramente cantava abaixo de dó, desce
agora até Sol ou Fá e, por vezes, até uma quarta mais abaixo em combinações
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fecha:
1 ene 1420 año
27 ene 1497 año
~ 77 years
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