23 ene 1818 año - D. Leopoldina é informada por uma pessoa da
corte, sobre uma paixão de solteiro que ainda
consumia d. Pedro.
Em silêncio, se torna companheira inseparável
do marido por todos os lados e nos estudos.
"A determinação desta, de não magoar ou
chocar uma alma recém-ferida, obteve senão a
mais calorosa afeição do marido, ao menos sua
total confiança e completa estima.”
Descripción:
Maria Graham explica a atitude do príncipe pela paixão por Noemi, que ainda o consumia, e avança que D. Leopoldina, informada a respeito por uma 133. Maria Graham – in Anais da Biblioteca Nacional, vol. LX, pág. 77. 112 Otávio Tarquínio de Sousa pessoa da Corte, “em breve reconciliou D. Pedro com o seu dever”, acrescentando: “Ela se tornou sua companheira constante nos passeios e excursões pelas florestas selvagens que envolvem o Rio por todos os lados, e nos estudos que ele prosseguiu com maior ardor do que antes sob a direção da esposa. A determinação desta, de não magoar ou chocar uma alma recém- -ferida, obteve senão a mais calorosa afeição do marido, ao menos sua total confiança e completa estima.” É difícil apurar até onde procedem as informações da senhora inglesa que, mais tarde, como governante da primogênita do casal, viveria algumas semanas no palácio de São Cristóvão e mereceu cartas da maior cordialidade de D. Leopoldina. Foi na verdade a jovem esposa sabedora da última aventura de solteiro de seu marido e portou-se com tamanha magnanimidade e tato? Não escrevera ela à tia, D. Luísa Amélia, grã-duquesa da Toscana, ainda de Viena, a 10 de dezembro de 1816, palavras que prenunciaram atitude semelhante? “