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April 1, 2024
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20 mar 1846 año - 20/mar/1846 Pouco antes de sua morte, o papa Gregório XVI pede a Jacques Cretineau-Joly que escreva a "História das Sociedades Secretas e Suas Conseqüências".

Descripción:

Jacques Crétineau-Joly (23/set/1803 - 01/jan/1875) Jornalista e historiador católico francês.

Fonte: DELASSUS, Mons. Henry - "A Conjuração Anticristã". O AGENTE DA CIVILIZAÇÃO MODERNA / II. — CONSTITUIÇÃO E MEIOS DE AÇÃO DA FRANCO-MAÇONARIA / CAPÍTULO XXIII - LOJAS E GRANDE LOJA (Venda e a Alta Venda)

Os Papas sempre mantiveram vigilância sobre a Franco-maçonaria. Desde suas primeiras manifestações eles se apressaram em advertir os reis e os povos acerca da sua existência, dos seus projetos, das suas intrigas, e isto através de solenes encíclicas. No final de seu pontificado, o Papa Gregório XV I, assustado com o redobramento da atividade que ele percebia nas sociedades secretas, e vendo o perigo que suas maquinações representavam para a sociedade civil e para a sociedade religiosa, quis, poucos dias antes de sua morte, mostrá-los a toda a Europa. Para tanto, ele lançou os olhos sobre Crétineau-Joly. No dia 20 de março de 1846 ele lhe escreveu, por intermédio do cardeal Lambruschini, para que viesse a Roma, em razão de um projeto de alta importância. O historiador da Companhia de Jesus ia embarcar para Ancona, em viagem ao Oriente. Renunciou à viagem e entregou-se imediatamente ao apelo do Santo Padre. Gregório XVI pediu-lhe que escrevesse a História das Sociedades Secretas e Suas Conseqüências. Para esse trabalho encaminhou-lhe, através do cardeal Bernetti, antigo secretário de Estado, os documentos em seu poder, e acreditou-o junto às Cortes de Viena e de Nápoles, para que delas obtivesse outros documentos depositados em seus arquivos secretos.
Crétineau-Joly apresentou-se inicialmente em Nápoles, onde soube, pela boca do rei, da morte do Papa. Pio IX sucedeu a Gregório XVI e confirmou ao historiador a missão que recebera de seu predecessor. Ele partiu para Viena, onde recebeu boa acolhida do príncipe de Metternich. Mas os empregados da chancelaria austríaca, por instinto revolucionário ou por outro motivo, não se prestaram senão a contragosto às suas pesquisas. No entanto, o conde Henri de Bombelles, de origem francesa e preceptor do jovem arquiduque, mais tarde imperador Francisco José, tendo sabido do motivo de sua estada em Viena, ofereceu-lhe seus serviços. Em toda a sua carreira diplomática ele se tinha ocupado com as sociedades secretas, que vira em atividade na Itália, Polônia, Rússia. Revelou ao historiador, com documentos, conspirações de tal natureza que pôde dizer: ―Ousai divulgar esses mistérios. Será o maior serviço que talvez jamais terá sido prestado à civilização. Mas não ireis até o fim. Se o punhal dos carbonários não vos cortar o caminho, estejais certo de que haverá príncipes interessados em vos condenar ao silêncio‖.
O primeiro desses príncipes foi Carlos Alberto, rei da Sardenha, que, por ambição, se entregara, desde a juventude, às sociedades secretas. Crétineau-Joly narra em suas Mémoires, publicadas em parte pelo abade Maynard — foi aí que buscamos essas informações — a entrevista tão secreta quanto dramática que teve em Gênova com o rei a instantes pedidos deste. Crétineau não lhe quis prometer o silêncio pedido. Então o rei dirigiu-se ao Papa. Pio IX tinha pressa em conhecer os materiais recolhidos e mandara dizer ao historiador para retornar a Roma o mais cedo possível. Quando recebeu a carta do rei, o Papa ficou abalado. Nesse ínterim, ele disse a Crétineau para ir a Nápoles. Em Nápoles, ele melindrou um carbonário de nome de Cocle, que tinha todo o poder sobre o espírito do rei. Ele entrara nas ordens, fizera-se mesmo religioso, e ganhara a confiança do rei a ponto de ter-se tornado seu confessor. Por instigação deste, Ferdinando também escreveu ao Papa. De uma nota enviada no dia 4 de dezembro de 1857 ao cardeal Antonelli resulta que, no dia 21 de dezembro de 1846, Crétineau foi recebido em audiência por Pio IX. O Papa disse-lhe que sua caridade de pai e seu dever de príncipe se opunham à publicação de uma história que, nas circunstâncias presentes, podia oferecer mais de um perigo. Crétineau se submeteu.

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fecha:

20 mar 1846 año
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