1 nov 1015 año - Parte V - O Códex Profano

Descripción:

O Abismo do Silêncio; semelhante a uma grande cratera de quilômetros de extensão, e coberto em névoa.
Nos primeiros passos a dar naquela terra evitada há gerações, o misterioso lugar era frio e o próprio ambiente agressivo e ríspido que adentram, fedia a morte e medo, e como se não bastasse, o ar era pesado, e sufocante, como se o tormento de almas de anos atrás não pudessem ecoar por aqui, por mais que não ouvissem nada...eles podiam escutar a voz da razão, os dizendo para partir de lá.

Kharsk Kletus e O Bárbaro, sendo chamados pela curiosidade, vão cada vez mais para dentro do que parecia ser uma floresta morta, numa das suas paradas para descansar, sentem o cheiro forte de enxofre, e um baforar quente sob suas cabeças, era um réptil tirano de asas que podiam cobrir um barco, eles se depararam com uma das criaturas do mundo ancestral, um dragão.

A luta é difícil, espadas derretem no calor da batalha e no fogo do sopro ardente da fera, as magias rebatem e chamuscam nas asas do inimigo; os dois lutam bravamente colocando tudo em risco, por um mito que nem seja verdade.

O dragão não rugiu em fúria, e nem grunhiu em dor quando foi morto. Mesmo após matarem a fera, o que lhes causava calafrios e o arrepiar nos braços, não era as possíveis criaturas mais adiante, era o terrível silencio da floresta escura.

Após um série de devaneios, pensando estarem fadados a caminhar até o fim das suas vidas, avistam um castelo em ruínas. Explorando aquele castelo antigo e empoeirado, veem que ele fora usado pela ultima vez em uma batalha, como se aqui fosse o tumulo de pedras para alguém.

No porão do canto mais bem escondido e escuro das ruínas, eles encontram um altar, com seus fiéis em forma de ossadas enclausuradas em armaduras que remontam uma época antiga, e no altar, um baú enrolado em correntes, como se ali tivesse uma verdade absoluta que o mundo não esta pronto pra descobrir.

Após o abrirem, é revelado tal artefato, o que tanto estavam a procura, um livro escuro e com capa dura, com uma aura terrível, exalava perigo e tentação, coberto pelo pó e magia negra.

Nas suas primeira folhas antigas secas, carregando gerações de poeira, um texto; que muitos impérios começariam guerras para ter, que o mais rico dos banqueiros daria toda sua fortuna para ter o deslumbre de suas escritas, o trecho dizendo como profanar o túmulo dos finados, e faze-los se reerguer como parte de seu exercito, o poder de fazer um exército de imortais caminhar sob a terra. Embora quisesse muito levar o livro por completo, Kharsk Kletus notou um sussurro ecoar nos cantos de um castelo abandonado, na terra do silêncio, e aquilo, mesmo não sendo um dragão ou um monstro, foi a coisa mais aterrorizante de sua vida. A voz que o chamava interrompeu a voz do juízo de Kharsk, mas uma vez recobrado, ele lutou contra essa voz, e levou apenas uma página do livro.

Mesmo pouco, aquela pagina era capaz de levantar uma nação dos mortos, e com tal poder, Kletus adquire as habilidades, de algo que foi um tabu no mundo todo por centenas de anos, Kletus havia revivido o termo que poucos escutaram no mundo, ele reascendeu um necromante, o dominador dos mortos.

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