Crise econômica primeiro Reinado (1822-1831) (7 sept. 1822 – 7 avr. 1831)
Description:
Motivos principais da Crise:
· Guerras (especialmente cisplatina) oneram os cofres brasileiros
· Recursos internos; sem investimento estrangeiro
· Portugal exigiu indenização para reconhecer independência -- valor de 2MM libras esterlinas
. Está situação contribui para falta de credibilidade de D. Pedro I
· Banco do Brasil quebra em 1829
O Primeiro Reinado constituiu-se como um período marcado por instabilidade política e econômica, durando apenas nove anos. Algumas razões foram importantes para que o reinado de D. Pedro I enfrentasse essa crise econômica, gastos no contrato de mercenários europeus, na organização de tropas nas lutas pela Independência do Brasil, em algumas regiões do país, além do gasto de 2 milhões de libras esterlinas no acordo feito com Portugal, para o reconhecimento da Independência do Brasil.
As guerras ocorridas durante esse período, também contribuíram com a defasagem nos cofres do governo, os gastos para debelar a Confederação do Equador, ocorrida em 1824, em Pernambuco, foram de grande soma, assim como os altos gastos na tentativa de acabar como o processo de Independência da Cisplatina, atual Uruguai, ocorrido entre 1825 e 1828, na Guerra da Cisplatina. Somando-se a esses gastos dos cofres públicos, tivemos uma queda na produção dos gêneros tropicais produzidos pelos Brasil, além do valor do açúcar, tabaco e algodão estarem em relativa queda naquele período.
Numa tentativa simbólica de sanar a crise econômica, e iniciar uma retomada na economia brasileira, D. Pedro I vende alguns dos seus premiados cavalos, doando o valor para a causa. Contudo, a crise na economia brasileira irá perdurar por todo o reinado de D. Pedro e irá perdurar durante o período subsequente, que foi a Regência, encontrando calmaria somente no governo do seu filho, D. Pedro II, através, sobretudo, de um novo produto desenvolvido no solo brasileiro, o café.
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