1 janv. 1991 - Dissolução da União Soviética.

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A dissolução da União Soviética em 26 de dezembro de 1991 marcou o fim de uma era e o colapso de um dos maiores impérios do século XX. O processo foi formalizado pela declaração nº. 142-Н do Soviete Supremo da União Soviética, que reconheceu a independência das repúblicas soviéticas e estabeleceu a Comunidade de Estados Independentes (CEI). No dia anterior, o presidente soviético Mikhail Gorbachev renunciou, encerrando assim sua liderança e transferindo poderes, incluindo o controle do arsenal nuclear, para o presidente russo Boris Iéltsin.

Antes da dissolução formal, as repúblicas soviéticas, incluindo a Rússia, haviam se separado individualmente entre agosto e dezembro daquele ano. O Protocolo de Alma-Ata, assinado por 15 repúblicas, formalizou a criação da CEI, marcando o término oficial da União Soviética, com exceção dos Estados bálticos e da Geórgia.

O contexto histórico incluiu eventos significativos como as Revoluções de 1989 e a tentativa de golpe de Estado na União Soviética em 1991. A política de abertura econômica e política de Gorbachev desencadeou movimentos pela independência de povos minoritários. Em agosto de 1991, um golpe de estado ocorreu, mas a população, liderada por Boris Ieltsin, resistiu, forçando o retorno de Gorbachev ao governo.
Os problemas econômicos, a falta de inovação tecnológica e a má gestão contribuíram para a crise. A infraestrutura soviética estava em mau estado, com problemas no fornecimento de energia, produção estagnada, falta de investimento em setores como telecomunicações e processamento de informação. A máquina burocrática era ineficiente, e a alocação de recursos estava comprometida, levando a uma produção de baixa qualidade.

O colapso foi agravado pelo gigantismo de organizações como a KGB, o exército, o Partido Comunista e o complexo militar-industrial, que absorviam uma grande parte dos recursos financeiros. A economia soviética era caracterizada por escassez, longas filas e corrupção persistente.
Após a dissolução, várias ex-repúblicas soviéticas mantiveram laços estreitos com a Rússia, formando organizações como a Comunidade Econômica Eurasiática, enquanto outras buscaram integração com a União Europeia e a OTAN. A dissolução da União Soviética representou não apenas o fim de uma superpotência, mas também o surgimento de novos Estados independentes na Eurásia.

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